quinta-feira, 6 de março de 2008

Distraio quando penso a profusão do teu olho

Abstraio no tempo o desejo de ver tua força

Segurando com os dentes a saliva que te guardo

Assopro o peito por demais calor

Nessa falta louca da palavra

Retumba um coração que entende

O que diz o teu sorriso quando invade

A minha boca que aponta certeira flecha na tua

E é o meu olho a faísca que acende

Essa luz que tua aura emana

E que faz a paz no meu peito aflito

Que não cansa de querer dar nome a isso que sente

E vermelho é o sorriso que vi

E vermelho é o beijo atrasado

Perdido num sol caindo num horizonte de prata

Que a lua de tão cheia profanou o fim daquele dia

Um comentário:

Gustavo disse...

bonito isso, bem bonito.