domingo, 19 de agosto de 2007

Escondi um poeminha sem olhos feito de fumaça

na palma da mão que guarda o mar

fiz dele um talismã pra pendurar no pescoço

ostententando no dorso o que mais podia querer ser:

>um fazedor de poeminhas<

Esse tal poeminha não fala de nada e o mesmo nada constrói

De nada bonito, de nada que dói, de nada que falta

Desde que o fechei nas sete amarraras e o pendurei

Posso andar mais distraído das minhas vermelhas revoltas

Ah,esse poeminha...

Sabe lá quão transparente ele me faz ser

Sabe lá essa gente

Que o que mais quero

São os poeminhas de fumaça, sem olhos, feitos à mão

Um comentário:

Aline Razzera disse...

Bah... adorei!!!
já li umas 3x
muito bom mesmo!!!!
beijinhos