sábado, 18 de agosto de 2007

Pisar sobre as ruínas do próprio castelo

ver girar seus demônios sob a luz do sol


ater o olho ao claustro cíclico da vida


oscilar trêmulo sobre os extremos do ser


e todos sabem do que falo


(e todos sentem mesmo que de olhos fechados)


somos cacos que tentamos paranoicamente reunir


somos a prova que há algum tipo de ordem no caos


a prova que o óbvio não é e nunca será uma tendência


somos tanto o que somos como o que negamos


o ser e seu duplo.


Um comentário:

Anônimo disse...

Parab�ns pelo teu blog.
A cada dia MELHOR
Beijos,
Fabi