sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Mesmo que você
guarde o amarelo das tuas mãos
longe dos meus olhos que ardem suntuosa volúpia ao te ver transeunte,

Mesmo que na aurora púrpura do caótico céu de verão
esconda em seu falso calor
um ardor tão suave quanto suas mãos,

nefasta navalha!

Não temo perecer aos estrondos do vazio e silêncio forjado pelo que tua boca grita em vermelho pra dentro,

Sonhando meu caleidoscópio enquanto plano seguro em bolhas fractais,

Alcanço o nirvana em um soluço do tempo
exata aos meus braços com beijos solos

...sonho que egoísta sonhei por nós.

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