Tenho brasa nos olhos
Enquanto sugo madrugadas decifrando as flores do mal
Da cega queda do jardim de Baudelaire.
Essa loucura quieta vem junto e tempera
O silêncio eloqüente que a boca vela
Nessa minha solitária festa.
Sentado à minha cadeira de letras
Sinto a tempestade o terremoto e o vendaval
Quando balanço as asas que cultivo (in)quieto nesse patamar surreal
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário