quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Não é um estado pacato esse meu

É um pânico quieto

É um grave desentendimento

É um aflito constante essa inércia ressentida

Uma fome estática, voraz e fria

Não há conforto estabanado

É um medo com dentes

É um motor potente e descontrolado

É um sem mapa, encruzilhada

Uma caminhada vaga que observa atenta os próprios pés

Não é uma despedida nem um reencontro

É um sem fim contar estrelas

É o eterno perecendo nas novas rugas que ainda não vieram

É um tal de esconder aquela dor que me olha no canto

Uma vertigem que insiste em engolir de dentro pra fora

Não é direito. Haverá remédio

Em algum lugar...(?) haverá.

6 comentários:

Aline Razzera disse...

Adoreiii!!!!!!!

Porto Alegre Movimentada disse...

Bá cara, muito criativo! já até add nos meus faviritos teu blog, afude mesmo!

Anônimo disse...

pow cabelo...afude teu blog...simples, objetivo...muito massa...vai tá adedado nos meus favoritos certamente...

abração meu irmão!

Mirela Petracco disse...

Vindo de ti é sem espantos e com admiração.

Anônimo disse...

Quem não te conhece pensa que tu és apenas um colorado maluco e bebum mas isto somos todos nós, apenas alguns tem o dom e a coragem de ousar e testar os limites.

Vai fundo.

Unknown disse...

Mais uma coisa pra eu ter que ler diariamente

otimo texto