Não é um estado pacato esse meu
É um pânico quieto
É um grave desentendimento
É um aflito constante essa inércia ressentida
Uma fome estática, voraz e fria
Não há conforto estabanado
É um medo com dentes
É um motor potente e descontrolado
É um sem mapa, encruzilhada
Uma caminhada vaga que observa atenta os próprios pés
Não é uma despedida nem um reencontro
É um sem fim contar estrelas
É o eterno perecendo nas novas rugas que ainda não vieram
É um tal de esconder aquela dor que me olha no canto
Uma vertigem que insiste em engolir de dentro pra fora
Não é direito. Haverá remédio
Em algum lugar...(?) haverá.
6 comentários:
Adoreiii!!!!!!!
Bá cara, muito criativo! já até add nos meus faviritos teu blog, afude mesmo!
pow cabelo...afude teu blog...simples, objetivo...muito massa...vai tá adedado nos meus favoritos certamente...
abração meu irmão!
Vindo de ti é sem espantos e com admiração.
Quem não te conhece pensa que tu és apenas um colorado maluco e bebum mas isto somos todos nós, apenas alguns tem o dom e a coragem de ousar e testar os limites.
Vai fundo.
Mais uma coisa pra eu ter que ler diariamente
otimo texto
Postar um comentário